Tempo Seco - Ivinhema completa 30 dias sem registro de chuvas expressivas

Apesar do tempo seco, Ivinhema teve julho mais chuvoso desde 2017

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Teve geada na madrugada de hoje e termômetro cravou 4ºC na região do Vale do Ivinhema. Imagem recebida via WhatsApp do Portal Ivi Hoje mostra gelo na Vila Cristina. 

Sob monitoramento climático da Embrapa Agropecuária Oeste, Ivinhema completa neste domingo (4) a marca de 30 dias sem registro de chuvas expressivas. Apesar dos 2.7 milímetros de 15 de julho, a mais recente precipitação pluviométrica volumosa no município, ocorrida no dia 4 daquele mesmo mês, foi de 10.5 milímetros.

De acordo com o Boletim Guia Clima, mesmo assim, o volume total de chuva do mês passado foi recorde. Isso porque esses 13.2 milímetros somaram-se aos 40 milímetros de 3 de julho, totalizando 53.2 milímetros, índice superior à media mensal calculada com base em monitoramento climático realizado há 3 anos.

Conforme o banco de dados da Embrapa Agropecuária Oeste, em 2017 Ivinhema teve 1.5 milímetros de chuva, e no ano seguinte, 2018, o mês transcorreu inteiro sem uma única gota d’água vinda dos céus.

Neste domingo (4) com umidade relativa do ar entre os 83% apurados às 5h29 e os 55% de 8h36, o município vizinho de Dourados teve temperatura mínima de 3.9ºC às 5h27 e máxima de 11.4ºC às 8h36.

No sábado (3), os termômetros ficaram entre 6.3ºC (6h11) e 18.6ºC (15h22), e a umidade relativa do ar caiu ao longo do dia de 89% (6h12) para 22% (15h44).

De acordo com o CPTEC/INPE (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Ivinhema poderá voltar a registrar chuvas expressivas já na terça-feira (6), data para qual é prevista “possibilidade de pancadas de chuva à tarde”, com temperatura entre 13ºC e 30ºC.

Quem acordou cedo, ainda conseguiu ver a última geada do ano de 2019, segundo os meteorologistas. A Região do vale do Ivinhema teve temperatura de 4ºC na madrugada deste domingo (04), e geou em vários locais.

A maior preocupação dos produtores rurais, e devido falta de chuva, com a geada que caiu neste fim de semana atingiu forte as pastagens e as lavouras. Os animais já vinham sofrendo por falta de pasto, e a situação pode piorar, caso não chova durante o mês de agosto.

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