Depois do "Cometa do Diabo", Brasil poderá ver "Lua Cheia Rosa"

Para ver o fenômeno, basta observar o céu, sem nenhum equipamento, por volta das 16h30

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Apesar do nome do fenômeno, Lua não mudará de cor (Foto: Bill Ingalls, NASA)

Depois da passagem do Cometa do Diabo, mais uma vez os olhares se voltam ao céu. Na noite desta terça-feira (23/4), é a Lua que chama atenção no fenômeno chamado de “Lua Cheia Rosa”, visível em todo o país.

O nome da Lua cheia do mês de abril foi dado pelos povos nativos do Hemisfério Norte, que relacionavam a época do ano ao desabrochar das flores em razão do início da primavera naquela parte do planeta. Algumas dessas flores possuíam a cor rosa e, por isso, deram o nome ao fenômeno.

Apesar do nome, o satélite natural não terá mudança de cor nesta terça-feira. Para ver o fenômeno, basta observar o céu, sem nenhum equipamento, por volta das 16h30 (horário de Mato Grosso do Sul), quando a Lua deve surgir no horizonte. O acontecimento será uma “superlua”, que se dá quando a Lua cheia acontece próxima ao perigeu, ou seja, quando ela está mais próxima da Terra.

Essa movimentação resulta em uma Lua cheia cerca de 14% maior e 30% mais brilhante do que no apogeu, momento em que ela está mais distante. Dessa forma, nem toda lua cheia é uma “superlua”, porque o fenômeno depende da fase específica em que ela está completa para ocorrer no momento de maior aproximação.

Segundo o calendário astronômico do Observatório do Valongo, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), o ano de 2024 terá duas superluas: uma entre os dias 17 e 18 de setembro e a outra em 17 de outubro.

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