Caminhoneiro contratado por R$ 100 mil é preso com 22 toneladas de maconha

Carga foi interceptada em ação conjunta da PRF e da Polícia Federal na MS-386

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Fardos de maconha em carreta apreendida por agentes da PF e PRF de Dourados. Imagem: (Divulgação)

Operação conjunta da Polícia Federal e de policiais rodoviários federais da delegacia da PRF em Dourados interceptou 22 toneladas de maconha nesta terça-feira (21) na MS-386, entre Ponta Porã e Amambai, na fronteira com o Paraguai.

A droga dividida em fardos estava escondida em uma carga de milho a granel, transportada numa carreta branca conduzida pelo motorista paranaense Jonatas Luis Gomes de  44 anos. A nota da carga lícita informa que o destino seria o Paraná, mas o motorista contou que iria até Santa Catarina. A polícia vai investigar o caso.

A reportagem apurou que no momento da prisão o caminhoneiro revelou aos policiais ter sido contratado por R$ 100 mil reais para levar a droga. Ao ser interrogado, no entanto, ele disse que o pagamento seria de R$ 20 mil, segundo informou a assessoria da PF.

Policiais que atuam na repressão ao narcotráfico na fronteira afirmam que é comum os motoristas de carregamentos de drogas informarem valores abaixo do pagamento combinado.

A reportagem ainda apurou que Jonatas Gomes carregou o milho em Aral Moreira e depois seguiu até Ponta Porã, onde os fardos de maconha foram escondidos entre os grãos. Equipes da PF e da PRF que já investigavam o caso interceptaram a carreta na MS-386.

O caminhoneiro paranaense apresentou a nota da carga, informando que tinha carregado em Aral Moreira. Os policiais pediram que ele retirasse a lona e imediatamente perceberam os fardos de maconha entre o milho. Jonatas confessou que depois de carregar o milho em Aral Moreira, foi até Ponta Porã buscar a maconha.

O milho foi descarregado no armazém de uma cooperativa em Ponta Porã e a droga levada para a delegacia da PF na mesma cidade, onde o caminhoneiro foi autuado em flagrante por tráfico de drogas. A carga de milho pertence à transportadora, aparentemente sem ligação com o carregamento de maconha.

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