No intervalo de menos de duas horas, policiais rodoviários federais apreenderam na madrugada desta quinta-feira (30) uma caminhonete Amarok roubada, maconha e skunk, a chamada “supermaconha”, na BR-463, que liga Ponta Porã a Dourados. Dois motoristas do tráfico foram presos. A BR-463 é jurisdição da delegacia da PRF de Dourados, campeã nacional em apreensões de drogas em 2019.
O condutor da Amarok roubada em Matão (SP) fugiu para o mato. Na cabine foi encontrada uma CNH (Carteira Nacional de Habilitação) que os policiais suspeitam ser do motorista. O documento está em nome de Yuri Duart Domingos Costa, de Passos (MG).
Por volta de 4h30, os policiais prenderam David Faria Gomes, 22, morador em Goiânia (GO). Ele conduzia um GM Onix preto com 24 quilos de skunk, um tipo de maconha produzida em laboratório e de maior capacidade alucinógena.
No Posto Capey, a equipe tentou abordar o Onix, mas o condutor jogou o carro pra cima dos policiais e fugiu em alta velocidade. Os PRFs saíram atrás e atiraram nos pneus do carro, que só foi abordado depois de 5 km de perseguição.
Os pacotes de skunk estavam no porta-malas e no interior do banco traseiro. David Gomes disse que pegou droga em Ponta Porã para levar até Goiânia e quitar dívida referente a um carregamento de cocaína que ele tinha perdido antes. O carro usado por ele está em nome da mulher de David.
Menos de uma hora depois, os policiais rodoviários apreenderam 115 quilos de maconha em um Astra com placa de Mogi Guaçu (SP), conduzido por Derivaldo de Souza, 40, morador em Araras, interior paulista.
Ele também fugiu da abordagem policial e foi perseguido por 11 quilômetros. Durante a fuga, fez manobras perigosas na estrada, colocando em perigo a segurança de outros motoristas. Depois de cercarem o carro, os PRFs localizaram a maconha no porta-malas.
Derivaldo disse que foi contratado na cidade onde mora por homem conhecido como “Tio” por R$ 8 mil para levar a maconha de Ponta Porã até Mogi Guaçu. Ele chegou à fronteira no dia 23 e ficou hospedado em hotel de Ponta Porã.
No sábado, recebeu ligação para pegar a maconha perto de um posto de combustíveis e retornou para o hotel à espera de novas orientações. A droga estava escondida em sacolas e caixas de leite e de cigarro.
Na madrugada de hoje, Derivaldo afirma ter recebido a ordem para pegar a estrada com destino ao interior paulista, mas foi preso logo depois de sair de Ponta Porã. Ele contou que dois carros faziam o serviço de batedores, mas alegou não saber a marca e modelo.
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