Fazendeira é autuada em R$ 11 mil por degradação de área protegida e por exploração ilegal de madeira

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A PMA (Policiais Militares Ambientais) de Cassilândia realizavam fiscalização nas propriedades rurais do município de Inocência nesta sexta-feira (25) à tarde e autuaram uma proprietária rural por degradação de matas ciliares de córrego e exploração ilegal de madeira.

Durante a vistora na fazenda localizada à rodovia MS-316, a 68 km da cidade de Inocência, a equipe verificou inicialmente no local 20 árvores de grande porte derrubadas recentemente sem autorização ambiental.

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As toras de madeira retiradas da exploração ilegal estavam sendo transformadas em palanques para cerca e tábuas, que eram utilizados na construção de um mangueiro. Foram apreendidos 62 palanques e 245 tábuas, medindo 17 m³ de madeira, sendo que algumas já estavam fixadas na obra. Também a motosserra utilizado na exploração ilegal não possuía documentação e foi apreendida.

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Na propriedade, os policiais perceberam ainda que a proprietária também criava gado afetando áreas protegidas de matas ciliares de um corpo d’água que corta a propriedade (Área de Preservação Permanente – APP). A área de 1 hectare era utilizada para dessedentação e forrageamento do rebanho e já estava degradada devido a retirada de parte da vegetação e o pisoteamento do gado iniciava processos erosivos de margens e assoreamento do córrego. As atividades foram interditadas e a proprietária rural foi notificada a retirar o gado das áreas de matas ciliares.

A infratora de 84 anos, residente em Inocência, foi autuada administrativamente por danificar área considerada de preservação permanente (matas ciliares), por exploração ilegal de madeira e pela motosserra ilegal e foi multada em R$ 11 mil reais. Ela também poderá responder pelos crimes ambientais, com penas que podem chegar a quatro anos de prisão.

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