Golpistas falsificam até notas de R$ 5 e de R$ 10 para enganar comerciantes

Banco Central identifica 668 cédulas falsas em MS, totalizando R$ 77,6 mil

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Caixa de loja com notas de R$ 10, R$ 20 e R$ 50 e com poucas moedas (Foto: Marcos Maluf).

O Banco Central identificou 668 cédulas falsas em Mato Grosso do Sul, de janeiro a novembro deste ano, totalizando R$ 77.645. Os dados foram divulgados pelo Banco Central. E os golpistas apelam até para notas de baixo valor para enganar os comerciantes.

Foram identificadas três cédulas de R$ 5 e cinco de R$ 10. Normalmente, as empresas usam canetas especiais em caso de cédulas mais altas, mecanismo que identifica a fraude.

No entanto, as recordistas na falsificação são as maiores. Foram detectadas 44 notas de R$ 20; 126 de R$ 50; 276 de R$ 100; e 214 notas de R$ 200.

São Paulo é o estado que mais teve dinheiro falso que poderia estar circulando, com 62.082 notas identificadas. Em seguida está Minas Gerais, com 26.043; e Rio de Janeiro, com 12.504.

Por outro lado, os três estados que menos tiveram dinheiro falso apreendido foram: Roraima (182); Acre (43); e Amapá (22).

A falsificação é crime previsto pelo artigo 289 do Código Penal, com pena prevista de 3 a 12 anos de prisão. Quem tentar colocar a nota falsa em circulação depois de tomar conhecimento pode ser condenado a uma pena de 6 meses a 2 anos de detenção.

O consumidor que identificar alguma nota falsa dentro de uma agência bancária deve encaminhar a informação ao gerente e pedir a substituição. Caso não tenha solução, é necessário procurar uma delegacia para registrar a ocorrência.

Conforme o Banco Central, nas cédulas da segunda família do real, é necessário verificar a marca d'água, o número escondido, a faixa holográfica nas notas de R$ 50 e R$ 100 e o número que muda de cor nas notas de R$ 10 e R$ 20. Também é importante sentir o alto-relevo.

Já nas notas da primeira família, verifique também a marca d'água, a imagem latente, o registro coincidente e o relevo.

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