Uma mulher de 36 anos agrediu sua parceira com um taco de bilhar após uma discussão no município de Bataguassu, na manhã do ultimo domingo (30/11). A agressora alegou que teria apenas reagido a ataque inicial da companheira.
As duas mulheres, que mantêm um relacionamento estável, teriam brigado antes de uma delas partir para a lesão corporal. O caso chamou a atenção das autoridades pelo uso de um taco de bilhar como instrumento de agressão.
Por volta das 11h, a Polícia Militar foi ao local denunciado e encontrou a vítima ferida. Segundo o boletim de ocorrência, a autora das agressões admitiu a violência, mas alegou que agiu porque também foi atacada pela companheira.
Com isso, a agressora foi presa e levada à 1ª Delegacia de Polícia de Bataguassu.
Contexto familiar
O caso revisita um aspecto fundamental, muitas vezes mal compreendido pela sociedade: a violência doméstica não se restringe a homens que agridem companheiras. Todo e qualquer tipo de configuração familiar está sujeito a este tipo de ocorrência.
A Lei Maria da Penha e os mecanismos de proteção abrangem qualquer relação de afeto ou convívio familiar no qual a mulher pode ser vítima em situação de vulnerabilidade. Assim, as agressões do tipo serão criminalizadas com o mesmo rigor em relacionamentos homoafetivos, entre mães e filhas, entre irmãs ou cuidadoras e idosas.
Dessa forma, o que determina a violência é o contexto baseado no gênero e no convívio doméstico, ressalta o site Cenário MS.








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