Mulher é mantida em cárcere e espancada com ‘pranchadas’ de facão pelo companheiro em MS

Homem foi preso na manhã de segunda-feira (24)

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Uma mulher de 22 anos foi mantida em cárcere privado e agredida com ‘pranchadas’ de facão pelo companheiro, de 20 anos, em Maracaju, na manhã da ultima segunda-feira (24/11).

Segundo o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada após receber a informação de que uma mulher estaria sendo mantida presa em casa pelo namorado, que usava de violência física para dominá-la. Na ocasião, os militares encontraram a porta da residência trancada e precisaram arrombá-la. Logo, a mulher foi até os policiais, que capturaram o suspeito.

Aos policiais, a mulher contou que estava em casa dormindo, na manhã de domingo (23), quando o companheiro chegou agressivo e com um facão nas mãos. Em seguida, ele passou a desferir ‘pranchadas’ — golpes dados com o lado do facão — na vítima e deixou diversos hematomas nas pernas e nos braços dela.

Após as agressões, a mulher pegou seu aparelho celular e pediu socorro para uma familiar através de uma mensagem. Contudo, o agressor percebeu que ela estava mexendo no aparelho e o quebrou, impedindo que a mulher continuasse a conversa com a familiar. Em seguida, ele saiu do imóvel e manteve a companheira encarcerada.

A familiar da vítima relatou aos policiais que, logo que recebeu o pedido de ajuda, viajou de Dourados até Maracaju para socorrê-la. Ao chegar à cidade, ela foi até o 15º BPM (Batalhão de Polícia Militar), onde solicitou ajuda, momento em que a equipe foi até o imóvel.

O homem foi preso e encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil, juntamente com a vítima, para prestar depoimento. À polícia, a jovem contou que se relacionava com o agressor há um tempo, e, por vezes, o homem se apresentava violento, mas ela nunca pediu medida protetiva contra ele.

Ainda conforme o registro policial, durante o registro do boletim de ocorrência, a vítima das agressões foi embora sem o encaminhamento para atendimento médico e depoimento. Depois, ela disse aos policiais que foi para outra cidade e não conseguiu esperar porque dependia de carona.

Diante da afirmação da mulher, foi solicitado que ela comparecesse na DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) do município para ser ouvida e realizar exame de corpo de delito, mas ela não esteve na unidade.

O caso foi registrado como sequestro e cárcere privado e lesão corporal, no âmbito da violência doméstica.

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