Padrasto é preso após estuprar e engravidar adolescente de 12 anos em MS

A descoberta aconteceu após teste de DNA no bebê

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A Polícia Civil identificou o autor de um abuso sexual que engravidou uma adolescente indígena de 12 anos, em Caarapó. O homem, de 30 anos, é padrasto da vítima e foi indiciado por estupro de vulnerável. A descoberta aconteceu após teste de DNA no bebê.

Inicialmente, em atendimento de rotina, o Conselho Tutelar informou à polícia que a menor de idade apresentava sinais de gestação avançada. Um laudo sexológico foi feito e confirmou a gravidez. Na ocasião, a garota informou que o pai seria um namorado da escola, versão confirmada por sua mãe.

No entanto, em conversa com o garoto, ele negou qualquer contato íntimo com a vítima. Então, assistentes sociais observaram que o padrasto da jovem apresentava inquietação e evitava interações quando a gravidez era abordada.

Com isso, policiais o interrogaram e ele negou qualquer relação sexual com a enteada. A Polícia Civil requisitou teste de DNA entre o bebê, que nasceu, e o suspeito. O exame confirmou o padrasto da adolescente como pai da criança, com probabilidade superior a 99,99%.

Dessa forma, o homem foi indiciado por crime de estupro de vulnerável, previsto no art. 217-A, c/c art. 226, II, do Código Penal, que prevê pena máxima de 27 anos de reclusão.

A investigação foi uma parceria entre Polícia Civil, Conselho Tutelar, e Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social). A articulação permite romper o ciclo de silêncio que envolve crimes sexuais intrafamiliares.

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