A Polícia Militar Ambiental de Dourados multou pecuarista de Deodápolis por conta de erosões e outras degradações ambientais ao longo do córrego que corta a fazenda, em área de preservação permanente. "O gado era mantido com acesso às matas ciliares de um córrego, que corta a propriedade, causando danos diretos ao curso d'água. As matas ciliares do manancial também praticamente não existiam na extensão da fazenda", justifica a PMA.
No local, a equipe detectou várias ravinas, problema por enxurradas que abrem barrancos ao longo do curso'água. Também foram localizadas duas vossorocas, uma delas com 36 metros de comprimento por 36 metros de largura.
Na avaliação dos policiais, a "falta de conservação do solo na propriedade, aliada ao pisoteio dos animais fizeram com que ocorressem processos erosivos e fossem carreados sedimentos, causando assoreamento do córrego".
A fazenda margeia a área urbana de Deodápolis e teve as atividades paralisadas pela PMA. Pecuarista de 65 foi autuado administrativamente, terá de pagar multa de R$ 8.428,00 e vai responder por crime ambiental de degradação de área de preservação permanente (APP). Ele também terá de apresentar um Prada (Plano de Recuperação de Área Degradada e Alterada).
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