Policia fecha criadouro de galos para rinha, autua proprietário em R$ 23 mil por maus-tratos e criação ilegal de pássaros

PMA e 9º Batalhão ainda apreenderam apreendem 44 galos e dois curiós

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Um local onde funcionaria uma rinha de galos no bairro Danúbio Azul foi denunciado à PM, que acionou os Policiais Militares Ambientais de Campo Grande neste domingo (25) no final da manhã para atendimento da ocorrência.

As equipes foram ao local e um homem de 51 anos identificou-se como proprietário. Ele afirmou que só criava os galos e exportava para a Bolívia para uso em rinhas, porém, o local possuía estrutura para treinamento dos animais, como é comum neste tipo de criadouro.

Os Policiais verificaram no local onde eram mantidos os animais várias esporas, biqueiras artificiais, gaiolas, seringas e remédios para tratamento dos ferimentos dos galos.

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Os animais eram mantidos em gaiolas de madeira e de ferro, algumas extremamente apertadas, especialmente as de madeira, com restrição de movimentos, privação de luz solar e circulação aérea inadequada, o que, por si só, caracteriza-se maus-tratos. Além disso, havia uma arena, onde eram treinados os animais para as brigas em rinhas. O material foi apreendido, além de 44 galos domésticos da espécie galo-índio (Gallus gallus domesticus). Alguns animais apresentavam diversos ferimentos na crista e peito e apresentavam-se mutilados, com as esporas cortadas.

O proprietário do local ainda mantinha em cativeiro ilegalmente dois pássaros silvestres da espécie curió em duas gaiolas, que também foram apreendidos e encaminhados ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS).

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O infrator, residente no local, foi conduzido à delegacia de Polícia Civil na Capital e responderá por crime ambiental de maus-tratos a animais, com pena prevista de três meses a um ano de detenção. A PMA confeccionou auto de infração administrativo e aplicou multa de R$ 22.000,00 contra o infrator. Ele também foi multado em mais R$ 1.000,00 pela manutenção dos pássaros ilegalmente em cativeiro e também responderá por este crime, que tem pena prevista de seis meses a um ano de detenção.

Os galos e as gaiolas ficaram sob responsabilidade do autuado como fiel depositário, devido à falta de local adequado para serem levados, naquele momento. Assim que se consiga um local para a destinação, todo o material será recolhido. O fiel depositário precisa manter tudo como está, sob pena de prisão e nova autuação administrativa de multa ambiental.

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