Irene Gonçalves Freitas, de 44 anos, foi encontrada morta no Estabelecimento Penal Feminino Irmã Irma Zorzi em Campo Grande na manhã desta segunda-feira (18). Ela estava presa pela morte da própria filha, em 2014, e foi transferida para a Capital no dia 16 de agosto deste ano.
Conforme a agente penitenciária, na noite do dia 17 Irene respondeu ao ‘confere’ da cela, por volta das 19h30. Já na manhã desta segunda-feira, outras internas comunicaram que a detenta estava morta na cela. O corpo dela já estava roxo, conforme descrito pela polícia.
Perícia e Polícia Civil foram ao local e o médico constatou o óbito, mas não informou sobre marcas de violência. O caso é investigado como morte a esclarecer.
Homicídio
Conforme apurado pelo Midiamax, Irene, que era moradora em Bela Vista, cometeu o crime no dia 4 de janeiro de 2014. Ela estava grávida de 8 meses na época e escondeu o fato dos familiares, mas naquele dia começou a sentir dores do parto e chegou a ir até um motel para ter a criança.
Ela acabou voltando para casa e teve a criança no banheiro, no vaso sanitário. Irene cortou o cordão umbilical com o bisturi, mas a criança morreu por hemorragia pelo cordão umbilical. Irene ainda colocou o corpo da bebê enrolado em uma toalha, no baú da motocicleta.
A mulher levaria o corpo da vítima para outro local, mas acabou precisando ser socorrida e levada ao hospital por conta do sangramento. A bebê ainda foi enterrada nos fundos da casa por familiares de Irene, a mando dela. O caso foi descoberto pela polícia e ela foi denunciada por homicídio qualificado.
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