Israel Reis dos Santos, de aproximadamente 53 anos – encontrado morto com o rosto desfigurado em sua própria casa – estava com um fio enrolado em seu pescoço e um travesseiro na face. Ele foi encontrado morto na tarde desta sexta-feira (16), no bairro Guanandi, em Campo Grande.
Segundo o boletim de ocorrência, uma equipe do 10º BPM (Batalhão da Polícia Militar) foi acionada para o local e, ao chegar na residência, encontrou o supervisor da empresa de segurança e monitoramento que atendia o imóvel de Israel.
Logo, o supervisor disse aos militares que por volta das 8 horas da manhã os equipamentos de segurança da casa da vítima pararam de funcionar. E duas horas depois, um agente de campo foi até o local fazer uma visita.
Ao chegar no imóvel, o agente chamou por Israel, mas não foi atendido. Então, ele relatou ao supervisor que o portão estava aberto, mas não adentrou a casa.
Durante o relato do supervisor à PM, ele explicou que os pagamentos dos serviços de segurança e monitoramento não estavam sendo feitos e, por isso, agendou a visita de um técnico para retirada.
Assim, um técnico chegou ao imóvel por volta das 14 horas da tarde, tentou contato com Israel, mas também não conseguiu. Então, informou ao supervisor que o portão da casa estava aberto e com sinais de arrombamento.
Em seguida, o supervisor foi até o local e adentrou a casa para verificar se havia algo de anormal ocorrendo e percebeu que os equipamentos de segurança haviam sido arrancados.
Logo, ele adentrou um dos quartos e viu algumas manchas de sangue, momento em que se deparou com a vítima deitada de barriga para cima em uma cama. Israel estava coberto com um travesseiro e uma coberta, conforme o registro policial.
Diante da situação encontrada pelo supervisor da empresa de segurança, ele acionou a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, que foram até o local e constataram que Israel já estava sem vida.
Ainda dentro do quarto, os militares constataram que Israel estava com um fio de ferro de passar roupa enrolado em seu pescoço. Ele também apresentava sinais de luta corporal, lesões na cabeça e o rosto desfigurado.
Após a constatação do óbito, a Polícia Civil e a Perícia foram acionadas para realizar os levantamentos e investigação dos fatos.
Amigo lamentou morte de Israel
Poucas horas após o crime, um amigo dele foi até o imóvel e falou sobre a vítima com a equipe do Jornal Midiamax. Ele disse que conheceu Israel há aproximadamente quatro anos em um grupo de dança de flashback.
“Ele levava vida muito tranquila. Eu não consigo imaginar o que pode ter acontecido, pois o Israel era muito do bem, animado, bem recebido nos lugares, de amizade fácil”, contou ele, triste e chateado pela morte de Israel.
Ao Jornal Midiamax, o amigo relatou que soube da morte de Israel por um conhecido que passou na rua, viu a movimentação policial e estranhou. Assim, eles desconfiaram que algo pudesse ter ocorrido e o amigo foi até a residência.
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