Encaminhar ou receber mensagens em aplicativos de bate-papo ganhou atenção especial no dia das eleições, no País. A divulgação de notícias falsas, popularmente conhecidas pelo termo em inglês fake news, voltou a confundir eleitores. Em Mato Grosso do Sul, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS) precisou emitir comunicado desmentindo informações erradas.
Lançado em grupos do WhatsApp durante o domingo, um recado dizia que urnas eletrônicas não estavam processando votos para presidente. A reclamação afirmava que a foto do candidato escolhido não aparecia na tela.
Esclarecimento do TRE-MS, divulgado na tarde de ontem, desmentiu a notícia. O órgão revelou que “a velocidade de processamento e posterior encerramento dos votos, após o eleitor apertar a tecla ‘confirma’, é diferente de acordo com o modelo da urna eletrônica”.
No Estado, são utilizados seis modelos de urnas eletrônicas, segundo o TRE-MS. A nota do tribunal falou em “combater as notícias falsas” e “reforçar a confiabilidade no sistema das urnas”.
As notícias falsas também foram alvo de declaração do presidente da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso do Sul (OAB/MS), Mansour Elias Karmouche.
“Vi muitas fake news que botaram pra frente e nós questionamos com um post que dizia ‘é fake news, não espalhe”.
O advogado ainda reforçou que é preciso lutar para criminalizar a divulgação das notícias falsas. “Estamos nesta luta, porque elas [as fake news], na verdade, são um absurdo. As pessoas que estão ali, se apresentando, muitas vezes são vítimas de muitas notícias falsas e isso tem sido disseminado a torto e a direito. Isso não é bom para o regime democrático”.
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