Pesquisa do Instituto Novo Ibrape manteve a mesma configuração do levantamento anterior, trazendo André Puccinelli (MDB) em primeiro lugar nas intenções de votos para governador de Mato Grosso do Sul, Marquinhos Trad (PSD) em segundo, Eduardo Riedel (PSDB) na terceira posição e Rose Modesto (União) na quarta. Dos quatro, contudo, Trad foi o único que perdeu eleitores.
Na pesquisa coletada entre os dias 29 de julho e o dia 3 deste mês – depois que denúncias de crimes sexuais contra o ex-prefeito de Campo Grande se tornaram públicas –, Marquinhos aparece com 17,8% das intenções de votos, percentual 3,7 menor que o obtido na amostragem elaborada com base em entrevistas feitas de 14 a 19 de junho.
Rose foi quem mais ganhou novas declarações de votos (2,1%), enquanto André Puccinelli subiu 1,7 pontos percentuais. Riedel, que tinha 13,7% do eleitorado, segundo a pesquisa anterior, agora tem 14,3% das intenções de voto.
O eleitor sul-mato-grossense, porém, parece estar bem indeciso ainda. Na entrevista espontânea, quando o pesquisador não apresenta os nomes dos candidatos, 82,09% das pessoas abordadas declarou que ainda não sabe em quem vai votar.
Dentre os quatro primeiros candidatos que aparecem na nova pesquisa, Riedel é quem mais tem chance de conquistar novos votos. Ele tem a menor rejeição (4%), enquanto Rose aparece com 4,5% e Marquinhos com 11,9%. Campeão disparado neste quesito é o ex-governador, André Puccinelli, cujo nome é rejeitado por 19,6% dos entrevistados.
Senado – Se as eleições fossem hoje, Tereza Cristina (PP) seria eleita senadora por Mato Grosso do Sul. Ela continua com larga vantagem em relação aos demais candidatos.
Odilon de Oliveira (PSD) ocupa a segunda posição, com 19,7% das intenções de voto, enquanto Luiz Henrique Mandetta (União) tem a simpatia de 9,8% do eleitorado, conforme a amostragem.
O Novo Ibrape entrevistou 2,1 mil pessoas com mais de 16 anos em 28 cidades sul-mato-grossenses. Conforme a pesquisa, registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob os números MS-02567/2022 e BR 00672/2022, a margem de erro é de 2% para mais ou para menos.
Via NovaNotícias
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