Após aumento, Procon deflagra operação contra abuso de preços dos combustíveis

O Procon vai comparar notas fiscais para verificar se houve aumento prematuro de preços nas distribuidoras

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O Procon (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) deflagrou nesta sexta-feira (11) a operação “Abuso de Preços” em Dourados, voltada a fiscalização nos postos de combustíveis da cidade.

As ações passam a ser realizadas após a Petrobras anunciar reajuste de 18% no preço gasolina e 25% no preço do diesel.

Os novos valores de repasse da Petrobras para os postos passam a ser praticados apenas nesta sexta-feira (11). Porém, consumidores em Dourados afirmam que notaram que alguns estabelecimentos aproveitaram para alterar os preços logo após a divulgação do aumento nessa quinta-feira (10).

“Recebemos muitas reclamações relatando que alguns postos teriam aumentado o valor antes da data oficial do reajuste que é hoje. Por isso, estamos fazendo uma fiscalização geral nos postos de combustíveis em Dourados”, disse o diretor do Procon, Antônio Marcos Marques.

Por este motivo, o Procon deu início as ações com intuito de observar os valores que estavam sendo praticados anteriormente para averiguar de houve um reajuste prematuro, ou seja, antes da estatal oficializar a mudança.

Ainda segundo informações repassadas pelo diretor Antônio Marcos durante entrevista concedida ao Dourados News, os consumidores que se sentirem lesados podem procurar o Procon de forma presencial ou por meio do site oficial da prefeitura de Dourados, através da aba “Serviços”, em seguida no hiperlink “Procon – reclamações”.

O diretor enfatizou a importância dos denunciantes levarem as notas fiscais das compras que darão subsídios aos eventuais processos contra os postos de combustíveis que estiverem sendo acusados de cometerem abusos.

As notas fiscais dos últimos cinco dias serão comparadas com as notas emitidas nos próximos dias. Caso fique constatada a mudança de preço da gasolina ou diesel sem justificativa plausível, o estabelecimento comercial pode ser multado pelo órgão fiscalizatório.  

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