Após mortes em MS, sindicato quer jornalistas incluídos em grupos prioritários da Covid

Sindicato dos jornalistas cobram autoridades para a inclusão dos profissionais como prioritários na vacinação contra a Covid

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Sindicato lembra que os trabalhadores de imprensa são os responsáveis a divulgar os fatos ocorridos na pandemia. Créditos: Dourados News. 

Diante da quantidade de mortes de profissionais de imprensa em decorrência do coronavírus, o Sinjorgran (Sindicato dos Jornalistas Profissionais na Região da Grande Dourados) emitiu nota na manhã desta segunda-feira (5/4) cobrando das autoridades sanitárias de Mato Grosso do Sul a inclusão desses trabalhadores entre os grupos considerados prioritários.

"Se o jornalismo é atividade essencial, nada mais justo, ético, correto e legal que o jornalista também tenha prioridade na vacinação. Esse profissional está na linha de frente da Covid-19, não no tratamento, mas na investigação e, sobretudo, na denúncia de eventuais ilegalidades praticadas por agentes públicos na oferta de atendimento e tratamento, bem como na investigação dos investimentos dos recursos federais na prevenção e enfrentando à pandemia", diz parte do material.

Entre outras justificativas, o sindicato lembra que os trabalhadores de imprensa são os responsáveis a divulgar os fatos ocorridos na pandemia e lembra também que o "mau uso de recursos, bem como de falta de assistência às pessoas menos favorecidas, foram narrados por jornalistas que têm acesso aos hospitais públicos e particulares, bem como às UPAS, unidades de saúde, unidades sentinelas que têm a missão de prestar assistência à sociedade".

Nas últimas semanas, a sociedade tem recebido notícias sobre mortes de jornalistas de Mato Grosso do Sul, bem como das demais Unidades da Federação, em virtude do contágio por Covid-19. "Não é razoável e, tampouco, proporcional que profissionais da imprensa sigam perdendo a vida no exercício regular da profissão de jornalista, quando estavam cumprindo a sagrada missão de informar a sociedade", cita trecho do material.

A nota finaliza lembrando que a "Constituição Federal de 1988 coloca o acesso à Informação como direito inalienável do cidadão, de forma que repórteres, editores, produtores, cinegrafistas, repórteres fotográficos e todos aqueles envolvidos na produção jornalística devem ser imunizados com a máxima urgência".

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