O ano passado terminou com aumento de 170% no número de casos de dengue em Mato Grosso do Sul, com 17.074 a mais que em 2021. A quantidade de mortes também aumentou, saltando de 14, há dois anos para 23 em 2022. Crescimento de 64%.
O boletim semanal sobre os casos da doença, publicado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) informa que “enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença grave. Fatores de risco individuais determinam a gravidade da doença e incluem idade, comorbidades (doenças pré-existentes) e infecções secundárias”.
De 2013 para cá, o ano com maior número de óbitos foi 2020, com 43. Depois aparece 2019 com 33 e então 2022, com 23. Em 2016 foram 18 e um ano antes, 15. Dentre os 23 óbitos do ano passado, dois foram de crianças, sendo uma de 11 anos em junho e outra de 8 meses, em setembro.
Por fim, o documento revela que dois tipos de vírus da dengue circulam em MS, mas o com maior número de vítimas é o tipo 1, que atinge 63 dos 79 municípios do Estado (79,7%). Os tipos 1 e 2 juntos, estão presentes em 3 cidades (3,8%) e o o tipo 2, isolado, não está presente em nenhuma.
Outras 13 localidades "não possuem resultados detectáveis para sorotipagem do vírus da dengue circulante até o momento", de acordo com o boletim.
Credito: Campo Grande News
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