Governo de MS amplia proposta de auxílio de R$ 300 a aposentados que recebem R$ 3 mil

Comissão da Assembleia Legislativa vai convocar os 24 deputados para apresentar contraproposta ao governo

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Equipe técnica da Secretaria de Estado de Administração se reuniu com o secretário de Estado de Governo, Rodrigo Perez, o secretário de Estado de Administração, Frederico Felini e os deputados estudais Pedro Pedrossian Neto (PSD), Pedro Caravina (PSDB) e Pedro Kemp (PT) (Foto: Eduardo César)

Em mais uma rodada de negociação, na manhã desta sexta-feira (15), a comissão da Assembleia Legislativa analisou o novo estudo da Secretaria de Estado de Administração para atender a reivindicação dos aposentados e pensionistas, que pedem o fim do desconto de 14% cobrado na folha de pagamento.

De acordo com o deputado estadual Pedro Pedrossian Neto (PSD), que integra a comissão, a reunião foi positiva. “Conseguimos o compromisso do governo de ampliar o auxílio médico-social de R$ 300 para quem recebe até R$ 3 mil”, explica.

Inicialmente, a primeira proposta garantiu o benefício para inativos que ganham até dois salários mínimos. O grupo representa 4,7 mil dos 11 mil aposentados. A medida impactaria cerca de R$ 1,4 milhões aos cofres públicos.

“Ainda achamos que é um valor baixo. Queremos discutir a proposta com os 24 deputados. O  conjunto dos deputados tem o objetivo de aumentar esse valor, a reunião pode ser na segunda-feira”, disse Pedrossian Neto.

Ainda não há horário confirmado do encontro dos parlamentares. A ideia é apresentar uma contraproposta ao governo.

Também participaram da reunião com o secretário da pasta, Frederico Felini e secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Rodrigo Perez, os deputados estaduais Pedro Caravina (PSDB) e Pedro Kemp (PT).

Os parlamentares afirmam que o assunto é muito delicado e deve ser debatido com responsabilidade, já que pode impactar o orçamento nos próximos anos. “A premissa do governo é não mexer na alíquota e regularizar o CRP (Certificado de Regularidade Previdenciária), já que nosso déficit futuro está com valor muito expressivo”.

Eles concordam em não mexer no valor da alíquota, por conta dos problemas que podem causar na receita da previdência. Além de garantir o CRP em dia para não ser penalizado ou receber sanções como a perda de transferências voluntárias e financiamentos.

“Vamos tentar amenizar um pouco a dor, principalmente daqueles que ganham menos, que estão na base da pirâmide. Queremos fazer uma contraproposta”, concluiu Pedrossian Neto.

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