Com 38,9ºC de temperatura máxima, o município de Porto Murtinho foi o mais quente do Mato Grosso do Sul na tarde desta segunda-feira (18). Água Clara (37,3) Amambai (36,8), Paranaíba (36,5), Dourados (36,1) e Pedro Gomes (35,6) também entram na lista de altas inesperadas para o fim do inverno. Os dados são do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
Conforme noticiado, o Estado figurou em 1º lugar com a maior temperatura do país no final de semana. Água Clara, a 198 quilômetros da Capital, registrou 40.,6ºC, com marca histórica de calor.
Segundo o Cemtec (Centro do Monitoramento do Tempo e do Clima), nesta semana, são esperadas altas temperaturas, com valores que podem atingir os 41°C, principalmente nas regiões norte (Coxim, Camapuã), pantaneira (Corumbá, Aquidauana) e sudoeste (Porto Murtinho).
Para Campo Grande, são esperadas máximas entre 35ºC e 37°C. Aliado à previsão de altas temperaturas, esperam-se baixos índices de umidade relativa do ar entre 10% e 20%. Vale ressaltar que a umidade relativa do ar mínima para o ser humano é de 60% de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde).
Mais cedo, a Defesa Civil de Mato Grosso do Sul emitiu um alerta de perigo para a onda de calor que atinge o Estado nos próximos dias. Conforme o comunicado, o risco à saúde se deve ao aumento de 5ºC na média da temperatura. A onda de calor termina no domingo (24), às 18h.
Dentre as orientações de proteção ao sol e do calor está o pedido do órgão estadual para evitar exposição direta ao sol entre as 10h e 15h. Também é recomendado o uso de chapéus e óculos escuros, além de roupas solta e aplicação do protetor solar.
A hidratação também será fundamental nos próximos dias. A atenção deve ser redobrada com recém-nascidos, crianças, idosos e acamados. É preciso estar sempre oferecendo água, até se não tiver sede. Além disso, as refeições devem ser leves, com pouco condimentos e mais frequentes.
Fenômeno - Apesar de ainda estar no inverno, o Brasil irá passar por uma onda história de calor nos próximos dias, por conta dos reflexos causados pelo fenômeno El Niño. Ele provoca o aquecimento das águas do Oceano Pacífico e impede a chegada de frentes frias no país.
Sem massa de ar frio por aqui, a única saída para a intensa energia solar recebida é se transformar em calor. Ou seja, o bloqueio atmosférico transforma a região central em uma verdadeira bolha de calor, que pode ultrapassar os 40ºC.
Credito: CampoGrandeNews
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