Mandioca é o alimento campeão de vendas na Ceasa/MS, com 6,3 toneladas ao ano

Desse total, 5,2 mil toneladas foram produzidas em Mato Grosso do Sul

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MS é o segundo estado que mais exporta mandioca (Foto: arquivo, Midiamax)

O alimento campeão de vendas na Ceasa/MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) tem um dia só dele: 22 de abril é o Dia Nacional da Mandioca, item que alcançou a marca de 6,3 mil toneladas comercializadas nas Centrais em 2024.

Segundo a Ceasa, desse total, 5,2 mil toneladas foram produzidas em Mato Grosso do Sul, o que equivale a 82,5% do que foi vendido.

Esse volume foi alcançado graças à produção de 11 cidades de MS, com destaque para os municípios de Sidrolândia (3,4 mil toneladas), Jaraguari (1,2 mil toneladas) e Terenos (438 toneladas).

É de Terenos a produção do agricultor Sinvaldo Sales, que, semanalmente, se desloca do interior até Campo Grande para vender sua produção no Cecaf (Centro de Comercialização da Agricultura Familiar), da Ceasa.

A rotina é puxada. Segundo o agricultor, o trabalho vai noite adentro. “Nós chegamos por volta das 22h até 0h na Ceasa, dependendo do rendimento de cada dia, e às 4h a gente já começa o atendimento”, detalha.

Versatilidade

Também conhecida como aipim ou macaxeira, a mandioca é um tubérculo tipicamente brasileiro e tem espaço cativo na gastronomia.

Versátil, a mandioca é utilizada em farinhas, bolos, purês ou simplesmente cozida, como acompanhamento. É esse alimento que também coloca Mato Grosso do Sul como referência na produção da fécula de mandioca.

Segundo a Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), em 2022 o estado chegou a liderar as exportações do produto no país, registrando o primeiro lugar, com 23 mil toneladas comercializadas e US$ 17 milhões em receita. Em 2023, o estado ocupou a segunda posição.

Destaque produtivo

Para o diretor de Abastecimento e Mercado da central, Fernando Begena, números tão expressivos comprovam o potencial de Mato Grosso do Sul como um estado produtor de alimentos.

“A cada ano, notamos um maior empenho dos produtores, especialmente da agricultura familiar, em oferecer produtos de qualidade. É um cuidado que começa desde o manejo da terra, o cultivo das mudas até a colheita. Essa comercialização expressiva é um reflexo desse trabalho”, finaliza.

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