Saber para quem ligar pode salvar vidas; confira relação de telefones úteis

Os telefones essenciais de emergência devem estar frescos na memória da população

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As páginas amareladas das listas telefônicas tornaram-se parte de uma história do passado. Há cerca de 15 anos, com a chegada dos smartphones e outras tecnologias, aqueles catálogos telefônicos começaram a entrar em processo de extinção, sendo que poucas unidades ainda eram distribuídas em Mato Grosso do Sul.

Além dos números dos comércios e residências da cidade, era possível também encontrar endereços, mapas, pontos turísticos, propagandas, CEP etc. O legado que essa relíquia deixou é a importância de ter os telefones úteis na lista de contatos, aqueles de serviço à comunidade, como a Polícia Civil, ou para emergência, que é o caso do Samu.

Os telefones essenciais de emergência devem estar frescos na memória da população. Em casos de furtos, roubos e outros crimes, a ligação deve ser para o 190, que corresponde às unidades da Polícia Militar, ou para a Polícia Civil no número 197. O 192 é o do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que atende os mais diversos casos de acidentes. O Corpo de Bombeiros (193) também atende essas ocorrências e outras como vazamento de gás, retirada de abelhas etc.

Denuncie! Não é não!

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Com a proximidade da grande festa de Carnaval, é essencial ter em mente e no celular números para denunciar casos de assédio sexual. As Deams (Delegacias de Atendimento à Mulher) são unidades especializadas da Polícia Civil para esse caso, disponíveis pelo telefone 180 (Central de Atendimento à Mulher) ou 197 (Polícia Civil).

Em 2020, no último Carnaval antes da pandemia, o Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) realizou uma pesquisa revelando que 48% das mulheres já sofreram assédio, constrangimento ou importunação sexual durante as festas carnavalescas. Ainda segundo o levantamento, 61% dessas vítimas tinham idade entre 16 e 24 anos.

Conforme dados da Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública), em 2023 a violência doméstica já fez 2115 vítimas e houve três feminicídios no Estado.

João Pedro Flores, do Programa de Estágio Supervisionado

Fotos: Álvaro Rezende

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