Num intervalo de sete dias, o número de municípios com registros de infecções por Dengue aumentou 25% em Mato Grosso do Sul.
De acordo com dados coletados pela secretaria estadual de Saúde, até esta quarta-feira (10), o mês de fevereiro começou com confirmações em 28 cidades, agora já são 35.
Em 2021, o estado já notificou 1.463 pessoas com prováveis casos de Dengue e, confirmou 419. Felizmente, até o momento nenhum óbito foi registrado.
Em relação as cidades com a maior alta no número de casos, a Capital lidera, foram 115 infectados desde o início do ano.
Na sequência vem Rio brilhante (76), Três Lagoas (74), Corumbá (49) e Ladário (23). Todos os demais municípios tem menos de 10 casos cada.
Ainda conforme o levantamento da SES, três cidades do estado já estão na faixa vermelha, com alta incidência da doença, são elas: Antônio João, Camapuã e Ladário.
Apesar dos municípios apresentarem poucas infecções, o cálculo é feito na estimativa de 300 casos por cada 100 mil habitantes.
Outros nove municípios ocupam a faixa amarela, com média incidência, registrando entre 100 e 300 casos por 100 mil habitantes, são eles: Corumbá, Rio Brilhante, Bataguassu, Três Lagoas, Inocência, Pedro Gomes, Água Clara, Santa Rita do Pardo e Deodápolis.
Ano Passado
Conforme os dados dos boletins estaduais, entre o primeiro e o último dia de 2020, foram registrados 41.378 confirmações de dengue e 42 mortes.
Mato Grosso do Sul permaneceu por meses e fechou o ano ocupando o 2º lugar entre os estados do Brasil em alta incidência de casos de dengue. Observando as atualizações, foi possível notar que todos os 79 municípios do estado encerraram o período na faixa vermelha da doença.
As cidades que registraram maior incidência foram: Campo Grande, Ponta Porã, Três Lagoas, Corumbá, Amambaí e Dourados.
Mesmo assim Campo Grande teve uma queda de 30% no número de casos, em relação ao ano anterior. Foram registrados 13.141 confirmações de dengue e 7 óbitos.
Conforme explicou a secretaria municipal de Saúde, “o saldo positivo é reflexo das ações de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti realizadas ao longo do ano, mesmo com a pandemia de Covid-19.”
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