Mato Grosso do Sul segue com o 7º melhor rendimento domiciliar per capita (por pessoa) do Brasil. Segundo dados divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cada habitante do Estado recebeu em média R$ 2.030 no ano passado.
Na frente estão o Distrito Federal (R$ 3.357), São Paulo (R$ 2.492), Rio de Janeiro (R$ 2.367), Rio Grande do Sul (R$ 2.304), Santa Catarina (R$ 2.269) e Paraná (R$ 2.115).
O levantamento anterior, referente a 2022, apontou média mensal de R$ 1.839, o que significa um acréscimo de R$ 191, ou 10,3% a mais em caixa para o sul-mato-grossense. O valor supera o salário mínimo, que hoje é de R$ 1.412. O percentual também é maior, porque em 2024 o mínimo foi reajustado em apenas é 6,97%.
Se comparado aos últimos dez anos, a renda subiu mais de mil reais, partindo da média R$ 1.023,00 registrada em 2013.
O levantamento ainda não foi divulgado sobre cada município. Tem como base os rendimentos declarados no Imposto de Renda em 2020 e da PNAD Contínua, pesquisa domiciliar do IBGE sobre evolução da força de trabalho.
O menor valor no Brasil foi constatado no Maranhão, onde a renda per capita mensal ficou em R$ 945 em 2023. Os dados não contemplam o ajuste pela inflação, por isso não tem como calcular se houve ganho ou perda real nos rendimentos, que são a equação do total das rendas domiciliares, dividido pelo número de moradores de cada estado.
O IBGE explica que a divulgação atende a uma lei complementar que estabelece os critérios de rateio do FPE (Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal).
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