O mês de maio será marcado pela transição do La Niña para a neutralidade climática. Significa que ao longo do período as características do fenômeno ficarão menos perceptíveis. Isso inclui a redução das chuvas, em comparação aos meses anteriores, para grande parte do Brasil.
Maio também desperta a preocupação com os focos de queimada, pois o mês deve ser ainda mais seco do que o normal para o período em grande parte de São Paulo, toda região Sul, sul de Goiás, entre o norte da Bahia e o norte do Maranhão, e também Mato Grosso do Sul.
Com relação às temperaturas, os modelos meteorológicos indicam que grande parte do Brasil pode registrar temperaturas dentro ou acima da média para o período, o que não representa calor extremo, já que historicamente as médias para o mês de maio são menores devido a estação de transição entre o verão e o inverno. As previsões indicam um leve desvio positivo, de modo geral, de 1ºC a 2°C.
De modo geral, a tendência para o mês é chuvas abaixo da média e máximas ligeiramente acima da média. Maio pode sim ter alguns dias mais frios, especialmente nas últimas semanas do mês, quando há possibilidade de geadas para a região sul do Brasil. Mas conforme a Climatempo as condições não serão frequentes, ou seja, o mês deve registrar algumas poucas ondas de frio.
Áreas produtoras
Essas condições impactam diretamente nas lavouras, conforme estimativa da Somar Meteorologia no que se refere a chuvas agrícolas. “Em Cascavel (PR) e Dourados (MS), a precipitação chega no dia 29, mas deve ser pontual. Uberlândia (MG), Rio Verde (GO) e Cáceres (MT) só terão água no dia 30”, destaca a meteorologista Desirée Brandt que complementa que um bloqueio atmosférico irá se formar e impedir que a chuva avance pelo país, travando-a no Sul.
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