Depois do tiroteio na noite de quarta-feira (dia 15), que resultou na morte do narcotraficante brasileiro Jorge Rafaat, os lojistas de Ponta Porã e de Pedro Juan Caballero buscaram não alterar suas rotinas, o que não foi seguido, na mesma medida, pelos “sacoleiros”. As lojas abriram as portas, mas o movimento, conforme apurou o Correio do Estado, estava abaixo da média. Rafaat, conhecido como “Rei da Fronteira”, foi morto em uma caminhonete blindada, que foi perfurada por disparos de uma metralhadora, usada para abater aeronaves.
“Não afetou em nada. As lojas abriram normalmente”, afirmou o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Ponta Porã (ACEPP), Amauri Ozorio Nunes. “O negócio é entre eles”, acrescentou, em referência à guerra entre facções criminosas, que seria a motivação do assassinato de Rafaat. Outros empresários e funcionários do setor varejista reforçaram as afirmações de Nunes. Segundo os lojistas, os expedientes não foram alterados, porque a violência do narcotráfico “não seria novidade” aos moradores da fronteira.
(*) A reportagem, de Osvaldo Júnior, está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.
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