Na madrugada deste domingo (5/5) estão previstas as condições ideais para observação do pico da chuva de meteoros eta Aquariids (ou Eta Aquáridas). A qualidade desta observação depende, entretanto, das condições locais, como poluição luminosa e clima. No Brasil, a Eta Aquáridas é uma das chuvas de meteoros mais intensas e visíveis.
Segundo o Observatório Nacional, a Eta Aquáridas “pode produzir até 50 meteoros por hora a uma velocidade de 65,5 km/seg, em condições ideais de escuridão e tempo. Nessa noite, a Lua estará apenas 14% iluminada, favorecendo a observação desse evento astronômico”.
O melhor horário para observação deve ser a partir das 2 horas. A previsão é que a chuva de meteoros seja intensa neste ano, graças às interações de seus grãos com o planeta Júpiter. E para alegria dos entusiastas, a interferência da Lua minguante será mínima, proporcionando uma visão desimpedida.
A Eta Aquáridas é uma chuva de meteoros que recebeu esse nome porque seu ‘radiante’ está localizado na constelação de Aquário, próximo da estrela mais brilhante da constelação, a Eta Aquarii. Essa chuva de meteoros é formada por fragmentos do Cometa Halley, um cometa com um período orbital de cerca de 75,3 anos.
O próximo periélio (o ponto da órbita do planeta em que está mais próximo do Sol) do Cometa Halley será no ano de 2061, quando poderá ser visto novamente da Terra. Além disso, o Cometa Halley também é a origem da chuva de meteoros Orionids, que ocorre em outubro.
Registros chineses indicam que a Eta Aquáridas foi observada pela primeira vez no início da Idade Média. No entanto, o fenômeno só foi reconhecido como uma chuva de meteoros anual no século XIX. Em 1868, o astrônomo Rudolf Falb descobriu a relação entre as chuvas de meteoros Eta Aquáridas e o Cometa Halley.
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