Quase 100% da população de Mato Grosso do Sul acessa a internet pelo celular, mostra pesquisa do IBGE

Entre os estados brasileiros, Mato Grosso do Sul é o 14º em que a população mais usa a internet, com 95,4% da população

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Pessoa usando celular. Foto (Tânia Rêgo / Agência Brasil)

Usar a internet para conversar por chamadas de vídeo ou voz, e para trocar mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos de conversa, então entre as atividades que os sul-mato-grossenses mais fazem online.

Entre os estados brasileiros, Mato Grosso do Sul é o 14º em que a população mais usa a internet, com 95,4% da população. Em 2016, 73% dos sul-mato-grossenses acessavam a rede.

As informações constam na PNAD Contínua TIC 2023, que investiga o acesso à internet, televisão e uso de celular por pessoas acima dos 10 anos. Os dados foram divulgados na última sexta-feira (16) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Segundo o levantamento, 95% dos internautas de MS usam a internet para conversar por chamadas de vídeo ou voz. Além disso, 91,6% dos sul-mato-grossenses acima de 10 anos usam a internet para enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos que não sejam e-mails, como WhatsApp, Telegram e Messenger.

Outros usos da internet

Além dessas duas grandes preferências, os usuários de internet de MS também gostam de acessar a rede para outras atividades:

assistir a vídeos, inclusive programas, séries e filmes (89,2%);

ouvir músicas, rádio ou podcasts (85,1%);

usar as redes sociais (84,7%);

ler jornais, notícias, livros ou revistas pela Internet (74,4%);

acessar banco(s) ou outras instituições financeiras (71,4%);

enviar ou receber e-mails (60,0%).

Internet pelo celular

Em 2023, 98,8% dos sul-mato-grossenses que utilizaram a internet afirmaram que acessaram pelo telefone celular.

No entanto, o uso de internet pela TV também foi relevante: 45,6%, e 36,1% também acessaram por computador ou tablet.

Uso de tablets ‘despencou’

Por outro lado, o percentual de domicílios com computadores ou tablets diminuiu. Segundo o IBGE, os resultados de 2016 a 2023 mostraram esse declínio. Em 2016, 45% das casas tinham computadores ou tablets, já em 2023, esse número foi para 40,9%.

Inclusive, a existência de tablet é menos comum nos domicílios que a do computador. Nos domicílios de MS, de 2016 para 2023, o percentual daqueles em que havia tablet passou de 15,8% para 7,9%.

Apesar de o computador ser mais caro que o tablet, a pesquisa mostrou que, em 2023, 6,4% domicílios de MS que tinham tablet também possuíam computador. Para o IBGE, esses fatos são relevantes no entendimento dos níveis do rendimento médio mensal real per capita nas residências.

Em 2023, esse rendimento médio domiciliar per capita foi de R$ 1.346,00 para as residências que não tinham computador nem tablet. Nos domicílios que contavam com tablet, este valor foi maior (R$ 3.282,00) do que naqueles domicílios que tinham computador (R$ 3.052,00).

Dados do Brasil

No Brasil, o rendimento médio alcançou R$ 4.565,00 nos domicílios que possuíam ambos os equipamentos em 2023.

Em relação à quantidade de pessoas usando a internet, 92,5% dos domicílios no Brasil (72,4 milhões) registraram esse uso em 2023.

Isso significa um aumento de 1,0 p.p. (pontos percentuais) em relação a 2022.

Apesar do aumento consistente desde o início da série histórica (2016), essa taxa de crescimento tem sido cada vez menor.

Para o IBGE, isso evidencia a aproximação desse número à universalização da internet nos domicílios brasileiros.

Aparelhos de TV

Em 2022, os percentuais de domicílios que tinham somente televisão de tela fina foram maiores no Acre e em Santa Catarina, com (96,2% e 96,1%, respectivamente).

Em contrapartida, os percentuais de domicílios com televisão de tubo foram maiores no Piauí, com 18,4%.

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