A partir de 2026, trabalhadores, servidores públicos, aposentados e pensionistas que ganham até R$ 5 mil mensais ficarão isentos do Imposto de Renda Retido na Fonte. A medida, aprovada pelo Senado nesta semana, alcançará cerca de 236 mil contribuintes em Mato Grosso do Sul, elevando o valor que sobra no bolso todos os meses.
A Unafisco Nacional (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal) explica quem ainda não entendeu a alteração. Quem recebe R$ 5 mil por mês e não tem dependentes deixará de pagar R$ 312,89 de imposto. O ganho anual será de quase R$ 4 mil, valor equivalente a um 14º salário.
A nova tabela cria uma faixa de transição entre R$ 5 mil e R$ 7.350, com reduções graduais. Quanto maior o salário, menor o desconto aplicado, mantendo o benefício concentrado nas rendas médias.
Quem tem dependentes também verá redução no valor do imposto, desde que a renda dos dependentes seja declarada na próxima entrega do Imposto de Renda.
Mudança é um redutor - Diferente de uma simples atualização das faixas salariais, a nova política usa um redutor aplicado sobre o imposto apurado. Assim, quem ganha até R$ 5 mil fica totalmente livre da tributação, e quem ultrapassa esse valor terá alívio proporcional.
Hoje, a isenção vale apenas para quem ganha até R$ 3.036 por mês, soma da faixa oficial de R$ 2.428,80 com o desconto-padrão de R$ 607,20.
A partir de janeiro de 2026 - As novas regras valem para rendimentos recebidos a partir de janeiro de 2026, incluindo o 13º salário. A declaração de 2025 ainda seguirá as normas antigas.
Com a ampliação da isenção, o governo prevê maior fôlego financeiro para famílias de renda média e impacto positivo no consumo, especialmente em estados com forte mercado formal de trabalho, como Mato Grosso do Sul.







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