Foi identificada como Mayara Isabelle Rocha Lene, de 24 anos, a mulher encontrada morta ao lado da biblioteca municipal de Três Lagoas, na manhã de domingo (6). Segundo testemunhas, ela teria misturado entorpecentes com combustível, etanol, pouco antes de morrer.
Equipes do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que participavam de um evento esportivo na Lagoa Maior, foram acionadas por um voluntário de um projeto cristão que oferecia café da manhã a pessoas em situação de rua, devido à mulher ser encontrada desacordada.
Durante a distribuição dos alimentos, um indivíduo, desesperado, buscou por ajuda, informando que Mayara estava desacordada e em parada cardiorrespiratória.
Os socorristas logo chegaram e iniciaram procedimento de reanimação, sem sucesso.
A testemunha informou que a vítima havia consumido entorpecentes e misturado com etanol, combustível. Logo depois do consumo, ela teria começado a passar mal, apresentando rigidez nas extremidades e espumando pela boca, momento em que o colega correu para buscar socorro.
Há imagens de câmeras de segurança no local que serão analisadas. O corpo da jovem foi levado para o IML (Instituto Médico Legal).
A mãe de Mayara conversou com o Jornal Midiamax e lamentou o ocorrido. Disse que a filha era natural de Mato Grosso do Sul, mas há cinco anos, ia e voltava para Limeira, São Paulo.
“Desta vez estava aí há um ano e destes, 9 meses passou por duas clínicas de reabilitação, mas fugia”, explicou.
Na quinta-feira (3), ela ligou pedindo dinheiro para ir para Campo Grande. “Aí recebi a notícia do óbito dela. A causa da morte está em investigação, mas tudo leva a crer que tenha sido overdose. Ela não era moradora de rua, tinha família, mas estava em situação de rua devido ao vício”, explicou a mãe.
O corpo de Mayara foi levado para Limeira, onde foi velado e sepultado.
“Infelizmente, depressão e drogas são o mal do século. Uma menina que teve todas as oportunidades da visa, mas escolhas erradas a levaram a um fim trágico”, encerrou.
Caso
O homem que encontrou Mayara morta disse que vive em situação de rua há seis anos devido ao vício em drogas. À polícia, ele alegou que não tem envolvimento com a morte e apenas tentou socorrer a vítima, buscando ajuda.
Contudo, o homem foi detido e encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil, onde deve prestar esclarecimentos. Ainda conforme a imprensa local, ele já tem passagens pela polícia.
Aos policiais, foi relatado que Mayara teria sido vista indo ao local com um andarilho há cerca de dois dias. Ela é natural de Campo Grande.
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