Conforme o IBGE, no ano passado, a taxa geral de divórcios no Brasil foi de 2,41‰ (2,41 por mil habitantes de 20 anos ou mais de idade) e teve pequeno acréscimo frente a 2013 (2,33‰). Em 2012, verificou-se o maior valor desde o início dessa série histórica (1984), quando a taxa de divórcio atingiu 2,49‰. Em 2014, verificou-se tendência de leve crescimento nesse indicador em todas as regiões do país, com destaque para Centro-Oeste (3,14‰); Sudeste (2,60‰); e Sul (2,55‰).
Idade
A idade média do homem ao se divorciar, passou de 44 para 43 anos, entre 1984 e 2014, enquanto a das mulheres era de 40, nos dois anos. Para os homens, a menor idade média, em 2014, foi observada no Acre: 41 anos. Entre as mulheres, a menor idade média, de 38 anos, foi verificada nos estados de Rondônia e Acre.
Tempo
No período 1984/2014, constatou-se redução na duração dos casamentos, de 19 para 15 anos (tempo médio transcorrido entre a data do casamento e da sentença de divórcio ou da escritura de divórcio). Em 2014, os casamentos duravam mais tempo, em média, nas regiões Nordeste e Sul (16 anos em ambas). Entre os estados, destacou-se o Piauí, com 18 anos.
Registro civil
Conforme o IBGE, as Estatísticas do Registro Civil totalizaram 1,1 milhão de casamentos entre cônjuges masculino e feminino, em 2014, enquanto entre cônjuges de mesmo sexo, houve 4.854 registros (0,4% do total de casamentos).
Ao longo da série histórica da pesquisa (1974 a 2014), a idade média dos homens ao se casar passou de 27 para 30 anos, enquanto a das mulheres passou de 23 para 27 anos. Já nos casamentos homoafetivos, a idade média observada foi de 34 anos tanto para homens quanto mulheres, em 2014.
Persistiu a predominância das mulheres na responsabilidade pela guarda dos filhos menores de idade a partir do divórcio (85,1%, em 2014), mas a guarda compartilhada cresceu de 3,5%, em 1984, para 7,5%, em 2014.
As Estatísticas do Registro Civil mostram que, ao longo de quatro décadas, a média nacional dos registros de nascimentos tardios (com até três anos de atraso) caiu de 26,1%, em 1974, para 3,2%, em 2014.
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