Este ano, o município de Vicentina foi o segundo em Mato Grosso do Sul a registrar uma morte por chikungunya. A confirmação apareceu no Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde, em consulta neste domingo (13).
A prefeitura da cidade havia divulgado na última terça-feira (8) que iniciou uma força-tarefa contra a proliferação do mosquito que transmite a chikungunya, além de dengue, zika e febre amarela. Agentes da Defesa Civil, agentes de endemia e agentes de saúde começaram a visitar casa por casa para eliminar criadouros, catalogar focos e conscientizar moradores.
Mapeamento da SES (Secretaria Estadual de Saúde) divulgado em 1º de abril deste ano antecipou o risco de morte, colocando Vicentina entre os municípios que têm maior quantidades de casos identificados onde o adoecimento apresenta crescimento: a área rural.
Informações sobre a segunda vítima ainda não foram divulgadas. A primeira morte causada pela doença ocorreu em 4 de fevereiro e foi de uma mulher de 84 anos que morava em Dois Irmãos do Buriti.
Casos crescentes - Este ano, o avanço da dengue preocupa menos que o da chikungunya. Ainda que a primeira doença tenha provocado mais mortes (sete até agora), ela registra redução na quantidade de casos em comparação a anos anteriores.
Por outro lado, houve aumento de 295% no número de casos de chikungunya confirmados em comparação aos três primeiros meses de 2024, de acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde.
Ainda conforme o painel ministerial, há mais três mortes em investigação: uma em Campo Grande, outra em Mundo Novo e a última em Glória de Dourados.
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