Ambiental prende e autua em R$ 2 mil infrator por maus tratos ao deixar égua doente ao relento sem alimento e água até o bicho ir a óbito

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Tenda montada para atendimento do animal vítima de maus tratos.

Policiais da PMA receberam denúncias no final da manhã desta terça-feira (23) de maus-tratos a um animal equino, que estaria sem cuidados, exposto a intempéries, em meio a uma área de pastagem em uma chácara no bairro Nova Campo Grande.

A PMA foi ao local e verificou que o animal estava caído ao terreno e ao sol em meio à gramínea e não havia água e nem alimento disponível, que tivessem sido deixados pelo proprietário.

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O equino, uma fêmea ainda jovem, estava doente, com feridas pelo corpo e agonizante e, felizmente, estava sendo tratado por médicos veterinários voluntários que foram avisados da situação de penúria do animal e tinham montado uma tenda e iniciado os atendimentos.

Eles ainda conseguiram levantá-lo. Os Policiais apuraram com testemunhas, de que o proprietário, ao ser advertido sobre os maus tratos ao animal pelos vizinhos, teria afirmado, que o deixasse lá, pois assim que o bicho morresse, ele o enterraria.

Diante da situação gravíssima do equino, a PMA autorizou os veterinários a levá-lo ao hospital veterinário da Universidade Federal, porém, quando o veículo para o transporte chegou ao local, a égua não havia resistido e ido a óbito.

A equipe, localizou o infrator na sede da propriedade por ele arrendada, próxima do local de onde estava o animal. Ele (de 65 anos), residente no bairro Jardim Itatiaia, foi autuado administrativamente e foi multado em R$ 2 mil reais por maus tratos.

O autuado também foi conduzido à delegacia de Polícia Civil de Crimes Ambientais (DECAT) e responderá por crime ambiental de maus-tratos, com pena de três meses a um ano de detenção.

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