Depois de solicitação de reforço do Comandante de Porto Murtinho, para a realização de trabalhos preventivos na região de fronteira com o Paraguai, especialmente, em razão da presença de cardumes no rio Apa, entre sua foz e o local conhecido como Cachoeira do Apa, bem como no rio Paraguai, o Comando da PMA enviou equipes de Campo Grande, Jardim e Bela Vista, com policiais de Porto Murtinho, para realizarem trabalhos preventivos na região e as equipes ficarão por lá, enquanto necessário, no sentido de prevenção à pesca predatória e outros crimes ambientais.
A área é crítica, porque criminosos dos dois países aproveitam-se da facilidade de fuga, por ser área de fronteira, para praticarem crimes na região, especialmente, a pesca predatória com uso de redes de pesca, e a PMA recebe reclamação e denúncias da população de ambos os países, que se revoltam com os infratores. Durante os trabalhos, terça-feira (7) no final da tarde, dois caçadores, um paraguaio e um brasileiro, foram presos por caça e porte ilegal de armas e munições.
Os criminosos, um brasileiro de 48 anos, residente em Porto Murtinho e um paraguaio de 42 anos, residente em uma fazenda no município de Porto Murtinho, foram presos, quando abordados em uma embarcação motorizada no rio Paraguai e praticavam caça predatória, com armas e munições ilegais. Na embarcação foram encontrados dois rifles calibre 22, com 13 munições, um deles com luneta e um rifle calibre 38 com quatros munições, que não tinham documentação, além de dois animais silvestres da espécie (Tayassu pecari) e carne de um jacaré que os infratores haviam abatido durante a caçada ilegal.
As armas, o barco, o motor de popa e a carne dos animais foram apreendidos. Os infratores, receberam voz de prisão e foram encaminhados à delegacia de Polícia Civil de Porto Murtinho, juntamente com o material apreendido, onde eles foram autuados em flagrante por crime de porte ilegal de armas e munições e por crime ambiental de caça ilegal e saíram depois de pagar fiança.
Se condenados, poderão pegar pena de dois a quatro anos de prisão pelo porte das armas e munições e de seis meses a um ano pelo crime ambiental. Eles também foram autuados administrativamente em R$ 6 mil reais, cada um, pelo abate dos animais.
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