Uma equipe de Policiais da PMA realizava fiscalização no rio Paraná, desde sexta-feira (8) em prevenção à pesca predatória no período Pré-semana Santa, quando aumenta o número de pescadores nos rios, devido a tradição religiosa de consumo de peixe no período e prendeu segunda-feira (12) à tarde, um pescador, por pesca predatória. 

O infrator, de 19 anos, residente em Três Lagoas, pescava nas proximidades do vertedouro da barragem da usina de Jupiá, na região de divisa com o estado de São Paulo e ainda fazia uso de petrecho proibido do tipo rede.

O infrator estava em uma embarcação e ao avistar a aproximação da equipe iniciou fuga e foi perseguido por 45 minutos, quando foi alcançado e preso a cerca de 7 km do local da fuga. Apesar de estarem com embarcação mais potente, os Policiais foram prudentes no acompanhamento tático do criminoso, tendo em vista os riscos de acidentes com embarcações de pescadores amadores no local e até para o próprio infrator. Quando houve segurança, abordaram o pescador. Ele confessou ter abandonado uma rede que utilizava no local, porém, iniciava a pescaria ilegal e não havia capturado nenhum pescado.

O barco e motor de popa foram apreendidos, bem como a rede que foi encontrada pela equipe no local inicial da fuga. O pescador recebeu voz de prisão e foi conduzido à delegacia e responderá por crime ambiental de pesca predatória. A pena é de um a três anos de detenção. O infrator também foi autuado administrativamente e foi multado em R$ 1.500,00.

FISCALIZAÇÃO NO RIO PARANÁ

Outra equipe que fiscalizava outro trecho do rio Paraná abordou 11 embarcações 22 pescadores amadores, que pescavam legalmente. Os Policiais encontraram uma rede de pesca (petrecho proibido) armada no rio. O petrecho ilegal foi retirado e pescado que alguns peixes que estavam vivos foram devolvidos ao rio.

USO DE DRONES

Apesar de prisões que a PMA tem executado de pescadores praticando pesca no local proibido e com petrechos proibidos nas proximidades da usina e alguns pescadores insistirem na prática, a PMA de Três Lagoas testará a fiscalização com drones, objetivando excluir os riscos embutidos em perseguições. 

As fugas ocorrem por os pescadores saberem que a atitude se trata de crime com pena de prisão, multa e apreensão das embarcações, então, se arriscam e colocam em risco sua vida e de pescadores amadores em momentos de lazer no rio Paraná que é muito frequentado por turistas e moradores principalmente de Mato Grosso do Sul e São Paulo. A ideia é aproximar os drones, filmar e identificar os infratores visualmente, ou pelas embarcações e depois efetuar as prisões e autuações em local seguro.