Armada, mulher agride segurança e vai presa ao tentar sair de boate sem pagar

Jovem de 26 anos estava com um revólver calibre 357 e amigo também preso por desacato

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Palco da Valley Pub onde caso aconteceu na madrugada deste sábado (Foto: Divulgação)

Jovem de 26 anos, identificada apenas como Mariana, foi presa na madrugada deste sábado (25), após agredir uma segurança para tentar sair sem pagar da Valley Pub, localizada na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande. Ela estava com um revólver calibre 357 sem munições e um amigo da garota também foi preso por desacato.

Segundo o boletim de ocorrência, equipe da PM (Polícia Militar) foi acionada por volta das 5h40 pelos seguranças do local. Quando os militares chegaram, os funcionários do local tentavam imobilizar a mulher. Os policiais então conseguiram contê-la, mas ela continuou se debatendo e dando chutes. Em seguida, foi algemada e colocada na viatura.

À equipe, um dos seguranças contou que a jovem queria sair do local sem pagar a comanda e então, ele colocou o braço na frente para que ela não passasse para o lado de fora da boate. Outra funcionária então chegou para ajudá-lo e foi agredida com um soco no peito e outro no rosto.

Neste momento, ela virou as costas e saiu da boate. No entanto, algum tempo depois ela voltou, muito alterada e com uma arma de fogo bateu na porta do local. Os seguranças conseguiram desarmá-la e a algemaram até a chegada da polícia. Mas ela conseguiu se soltar e passou a agredir os funcionários.

No momento da chegada da polícia, um homem identificado como Luiz Carlos se identificou como amigo de Mariana e passou a xingar os militares de covardes por estarem “agredindo uma mulher”. Ele também recebeu voz de prisão, tentou fugir, mas foi imobilizado. Ambos foram levados para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário.

O homem de 32 anos, afirmou ainda que iria pedir ajuda à sua irmã porque ela trabalha com um desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Mariana afirmou ser dentista e foi levada para o posto de saúde do Tiradentes por estar com escoriações e um inchaço na cabeça.

Já Luiz disse ser psiquiatra e foi mantido na delegacia. O caso foi registrado como desacato e porte ilegal de arma de uso restrito.

A reportagem entrou em contato com o dono da boate, o empresário Sérgio Longo, que preferiu não se manifestar. Ele informou ter as mesmas informações que a reportagem obteve com a polícia.

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