Maior operação de combate a cultivos de maconha no mundo, a Nova Aliança foi retomada nesta terça-feira (3) na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul.
A ação, que está na 46ª edição, envolve equipes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) e da Polícia Federal brasileira. Helicópteros da PF e da polícia paraguaia são utilizados para localizar acampamentos e lavouras da droga em áreas de mata e morros.
De acordo com a Polícia Federal, a atual etapa é a quinta de 2024. Nas quatro anteriores, pelo menos três mil toneladas de maconha foram erradicadas.
Apesar de o trabalho não resultar em prisões e não conseguir acabar com o cultivo da droga, PF e Senad comemoram os resultados, pois a operação destrói boa parte da produção que abasteceria o tráfico internacional, desarticula complexos de envio do entorpecente ao Brasil e descapitaliza as organizações criminosas.
“A atuação na origem gera relevante economia no que seria investido na etapa investigativa, na fase judicial, na manutenção de presídios e, por fim, no sistema de saúde pública de ambos os países, além de impactar de maneira significativa as estruturas lideradas pelas maiores facções criminosas brasileiras que usam o tráfico de drogas como fonte de capitalização para financiamento de outros crimes conexos”, informa a Polícia Federal.
Dados da UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime) indicam que, anualmente, aproximadamente cinco mil toneladas de cannabis são apreendidas no mundo por meio de um milhão de operações policiais. “A Nova Aliança alcança números semelhantes a cada seis operações realizadas”, diz a PF.
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