O motim no presídio de Tacumbú, em Assunção, capital do Paraguai, que teve início na tarde de terça-feira (16) acabou pelo menos na morte de seis detentos, sendo que três foram decapitados. A penitenciária já abrigou Jarvis Chimenes Pavão, que tinha uma cela de luxo dentro da unidade. O motim teria ocorrido após a transferência de Orlando Efrén Benitez.
Foram identificados os detentos mortos como Carlos Raúl Casco Rojas, Júlio César Cáceres, Roberto Ríos, Alexis David Miranda Candia, Fernando Ortiz Echeverria e Júlio César Barrios. Os corpos dos detentos foram retirados da penitenciária ainda na noite de terça (16).
A Ministra da Justiça do Paraguai, Cecília Perez, foi até a penitenciária de Tacumbú para negociar a libertação de 18 funcionários feitos reféns durante a rebelião. Ela disse ao site ABC Color que o motim não teve participação dos membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), apesar da rebelião ter começado após a transferência de um dos integrantes da facção da unidade.
No dia 16 de junho de 2019, dez detentos foram mortos decapitados e carbonizados em um confronto entre PCC e Clã Rotela. Os mortos foram identificados como Derlis Silvia, Pedro Duarte, José Osorio, Roberto Morales, Roberto Presentado, Roque Ariel Lugo, Cristian Dominguez, Victor Olmedo, Derlis Sanches e Bruno Cuttier – que chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital.
O motim foi motivado por vingança, do rei do crack, Armando Rotela. A vingança teria sido arquitetada por Armando depois de membros do seu clã teriam sido assassinados por membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e em resposta foi o motim teria sido organizado. Via Midiamax
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.