Polícia Civil e Militar prende autor de furto e levam à delegacia quatro pessoas por adquirirem os produtos furtados

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A Polícia Civil prendeu na última segunda-feira, 06/12, em ação conjunta com a Polícia Militar, M. P. G., de 25 anos, conhecido pela prática de crimes contra o patrimônio (furtos e arrombamentos), na cidade de Rio Verde de Mato Grosso - MS.

Além dele, foram conduzidas para a delegacia outras quatro pessoas, pelo crime de receptação.

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Com os receptadores, foram apreendidos os objetos subtraídos da Igreja Católica de São Pedro, situada no bairro Jardim Semíramis.

A maior parte dos bens foi encontrada nas residências dos receptadores, sendo, inclusive, um deles preso em flagrante por posse irregular de arma de fogo.

O investigado pelo furto já era conhecido pelas forças de segurança pela habitualidade em crimes de furto e roubo, porém, muitas vezes se esquivava da ação policial. No decorrer das diligências, no momento de sua captura, ele resistiu à prisão, lesionando, inclusive, os servidores policiais que atuavam no caso, sendo necessário o uso moderado da força para conduzi-lo até à Delegacia de Polícia Civil de Rio Verde, onde permanece à disposição do Poder Judiciário.

Receptação é crime

A Polícia Civil adverte que é crime adquirir coisa que sabe ser produto de outro crime, como, por exemplo, de furto ou roubo, independente do valor do objeto, cuja pena é de 1 a 4 anos de reclusão. “A Delegacia de Polícia Civil de Rio Verde durante um longo período vem orientando as pessoas sobre tais condutas criminosas, não sendo mais admissível que cidadãos desta cidade cometam o crime de receptação sem que tenham o conhecimento de que é errado”, reforçou o delegado Gabriel Cardoso.

Ainda segundo à autoridade policial, o crime de receptação fomenta uma série de outros crimes que causam intranquilidade social, prejudicam as relações comerciais, e, por vezes, apresentam desfechos trágicos. Assim, como medida salutar e como forma de reprimir essa prática, a Delegacia de Polícia local se compromete em também representar pela prisão preventiva daqueles que adquirem produtos de crime.

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