A Polícia Civil realizou, nesta terça-feira (10), exumação de um feto que contribuirá na investigação de estupro ocorrido na cidade de Aral Moreira. Exame de comparação genética no feto pode esclarecer se o pai estuprou a própria filha, com 12 anos na época. "Peça-chave para o desenrolar do caso", disse a Polícia Civil, em nota.
A exumação, autorizada judicialmente, contou com uma equipe especializada de peritos criminais e médico legista. "Teve por objetivo a coleta de material que possa corroborar com exame de comparação genética", esclarece a nota.
O bebê estava sendo gerado pela vítima, que na época tinha 12 anos de idade. A gravidez foi interrompida espontaneamente aos sete meses de gestação. "As suspeitas são de que o autor dos estupros que ocasionaram na gravidez seja o próprio pai da vítima, que além de abusar sexualmente dela, abusava também da enteada dele, ou seja, irmã da vítima por parte de mãe", afirma a Polícia Civil.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Maurício Vargas, a exumação é uma medida extrema, mas necessária diante da gravidade do crime. “Nossa prioridade é garantir que a justiça seja feita e que o responsável seja identificado e punido. Contamos com a perícia para analisar os restos mortais do feto e buscar qualquer indício que possa colaborar com a investigação”, explicou.
O laudo pericial será fundamental para determinar se há material genético ou outros indícios que possam vincular o suspeito ao crime.
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