Dengue tem alta incidência em 2 cidades e chikungunya cresce em casos prováveis

A segunda doença registra 671% de casos prováveis a mais que o mesmo período do ano passado

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Mosquito da dengue no estágio inicial de desenvolvimento (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)

Doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, a dengue e a chikungunya não causaram mortes em Mato Grosso do Sul até a terceira semana de 2020, que terminou em 20 de janeiro. Porém, os números relacionados à incidência e o crescimento de casos prováveis chamam atenção nos últimos painéis divulgados pela SES (Secretaria Estadual de Saúde).

Dois municípios já entraram no mapa de alta incidência de dengue neste início de ano: Aral Moreira e Selvíria. Essa definição se aplica quando o local registra mais de 300 casos por 100 mil habitantes. Enquanto o primeiro confirmou que 164 pessoas tiveram a doença desde 1º de janeiro, foram 65 no segundo.

Em todo o Estado, 146 casos de dengue foram confirmados, no total. A maior incidência deles foi registrada em Sete Quedas, Chapadão do Sul e Paranhos.

Quanto aos casos prováveis, o que mais preocupa é o avanço da chikungunya. Enquanto até a terceira semana de janeiro de 2023 foram contabilizados 14, o número saltou para 108 no mesmo período deste ano. É um crescimento de 671%.

Ainda sobre a chikungunya, Paranhos e Sete Quedas também registram alta incidência de casos prováveis da doença.

1º do ano - Caso que poderá ser o primeiro óbito por dengue do ano a aparecer nas próximas estatísticas divulgadas pela SES, é o de Marcelly Almeida.

Assistente social de 33 anos, ela morreu nesta terça-feira (23) em Campo Grande, após ter o diagnóstico de dengue confirmado por exames laboratoriais no domingo (21), conforme apurou o Campo Grande News junto à delegada que investiga possível falha no atendimento recebido pela jovem na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antonino, na Capital.

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