Investigações apontam que logo após assassinar Jennifer Gimenes Morgenrotti, 22, no domingo (23), o autor do crime, de 61 anos, teria pegado uma carriola, colocado o corpo da vítima e levado para uma mata.
De acordo com informações policiais, a jovem foi encontrada ocultada na mata, em decúbito dorsal, ensanguentada e com lesão aparente no seio direito.
A outra vítima, que se fingiu de morta, conseguiu correr e pediu ajuda em propriedades vizinhas. Ela foi socorrida, encaminhada ao hospital local e, posteriormente, transferida para a Capital, com hematoma extenso na coxa direita, sinais de esganadura no pescoço, escoriações nos membros superiores e corte contuso na mão direita.
A arma de fogo utilizada no crime, uma espingarda de calibre .22, foi localizada dentro do guarda-roupas do autor, com munições e luneta, sendo devidamente apreendida.
Os pertences das vítimas foram dispensados em meio a um entulho, atrás da casa do autor. Além disso, para atrapalhar as investigações, ele tentou alterar a cena do crime e desligou o circuito de câmeras de monitoramento do local por um período
No momento da prisão, os celulares das vítimas estavam com o autor, em uma bolsa, e foram apreendidos. Ele recebeu voz de prisão e foi conduzido para a delegacia, onde foi autuado por: destruição, subtração ou ocultação de cadáver; feminicídio; feminicídio tentado, violência doméstica e familiar na forma tentada e fraude processual, se a inovação se destina a produzir efeito em processo penal, ainda que não iniciado, as penas aplicam-se em dobro.
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