Um bebê de Mato Grosso do Sul, diagnosticado com craniossinostose, passará por uma neurocirurgia reconstrutora na próxima segunda-feira (13). A decisão judicial, obtida pela Defensoria Pública, determinou que o procedimento, avaliado em R$ 551.640,23, seja custeado pelo Estado de Mato Grosso do Sul e pelo município de Angélica, onde a criança reside.
A cirurgia será realizada em Campo Grande por uma equipe especializada, após parecer técnico favorável do Núcleo de Apoio Técnico do Poder Judiciário (NAT-Jus). A medida foi tomada com urgência para evitar sequelas neurológicas permanentes, já que a doença pode causar hipertensão intracraniana e outras complicações graves.
Segundo a mãe da criança, que enfrentava dificuldades para conseguir atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), exames preparatórios, como um ecocardiograma, já foram realizados. A Defensoria destacou a gravidade do caso e a necessidade de intervenção imediata para garantir a saúde e o desenvolvimento do bebê.
“O tratamento é imprescindível! De vital importância para lhe assegurar o mínimo de existência, já que não há como conjugar vida digna sem a observância ao seu direito à saúde. E é óbvio que quanto mais o tempo passa, mais o estado clínico do paciente fica comprometido”, aponta o defensor público da cidade de Angélica, Bruno Augusto de Resende Louzada, que atendeu o caso junto aos seus colegas Matheus Paulo de Andrade e Vinícius Azevedo Viana, defensores públicos substitutos. (Com informações da Defensoria Pública de MS)
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