Quase 11 toneladas de maconha foram apreendidas na tarde desta quinta-feira (8) por policiais rodoviários federais na MS-145, no município de Angélica. A droga estava escondida em carga de milho a granel transportada em uma carreta com placas de Assis (SP).
A apreensão ocorreu no curso da Operação Conatus, ação nacional de iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública e que agrega outras forças policiais.
Equipe da delegacia da PRF em Dourados abordou o caminhão entre o distrito de Ipezal (Angélica) e o Assentamento Pana, no município de Nova Alvorada do Sul.
A rota é usada pelos traficantes para evitar fiscalização em rodovias federais no entorno de Dourados, pois permite ligação entre a fronteira com o Paraguai e a BR-267, principal acesso ao estado paulista.
Ao ser abordado, motorista de 34 anos de idade apresentou a documentação, mas os policiais perceberam que a nota fiscal da carga tinha dados improcedentes e pediram a retirada da lona. De imediato, o caminhoneiro informou que transportava maconha em meio à carga de milho.
Segundo ele, a droga seria levada para São Paulo. Morador em Maringá (PR), ele foi preso em flagrante e encaminhado à Polícia Federal em Dourados. A maconha totalizou 10,9 toneladas.
Investimentos – O chefe da delegacia da PRF em Dourados, inspetor Waldir Brasil, disse que as seguidas apreensões de drogas naquela região é resultado dos investimentos feitos pela corporação, principalmente em mais estrutura física.
A unidade operacional do município de Ivinhema está em fase de construção. O prédio terá dependências para melhor atender usuários da rodovia e policiais de serviço.
Outra obra relevante, segundo ele, é a construção da Delegacia de Fronteira, próxima ao estádio Frédis Saldivar, em Dourados. A obra tem 1.200 metros quadrados, com anfiteatro, alojamentos, canil e outras estruturas.
“A delegacia da PRF em Dourados é destaque nacional no combate aos crimes transnacionais. A nova delegacia é sonho antigo dos nossos policiais que está sendo realizado, principalmente pelo apoio do nosso superintendente, inspetor João Paulo Bueno, e sua equipe”, afirmou Waldir Brasil.
Credito CampoGrandeNews
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