A Polícia Militar Ambiental realizou prisões durante a “Operação Saturação” no rio Ivinhema entre os dias 2 e 6 de outubro de 2024, como parte das ações de fiscalização contra crimes ambientais.
No dia 2, três pessoas foram presas e autuadas em um rancho de pesca, na região abaixo da Ponte de Ipezal, no município de Angélica. Elas foram flagradas utilizando petrechos proibidos, como espinhel e tarrafa, para capturar espécies protegidas. Entre as espécies pescadas ilegalmente, estavam o Dourado, cuja pesca é proibida, e a Piracanjuba, uma espécie ameaçada de extinção.
Já no dia 3, outra prisão foi efetuada em um rancho, localizado às margens do Rio Ivinhema, na região acima da Ponte de Angélica, no município de Nova Andradina. O autuado foi flagrado pescando uma quantidade acima do permitido e utilizando petrechos proibidos, como fisga e redes de emalhar.
As autuações são resultado do patrulhamento intensivo realizado pela PMA, que cobriu um trecho de 133 km de rio. A operação vistoriou 18 ranchos e 7 acampamentos, abordando 26 embarcações e 103 pescadores. No total, quatro pessoas foram presas e autuadas por pesca predatória, resultando em multas no valor de R$ 34.600,00. Além das prisões, foram apreendidos 30 kg de pescado, duas embarcações, dois motores de popa, duas tarrafas, 500 metros de redes de emalhar e cinco espinhéis.
Através da operação a Polícia Militar Ambiental reforça seu compromisso com o combate a pesca ilegal e com a preservação dos recursos naturais da região.
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