Empresário envolvido em queima de pneus no Trevo da Bandeira vai pagar multa e serviço comunitário

Pneus foram queimados no Trevo da Bandeira durante ato antidemocrático

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Ele estava detido na Penitenciária Estadual de Dourados. Foto: (Cido Costa)

O empresário José Carlos Rozim, preso na Operação Unlok, da Polícia Federal, fez acordo com o Ministério Público Federal (MPF) e não vai mais responder a processo penal por participação em ato que culminou com queima de pneus na BR-163, no Trevo da Bandeira, em Dourados.

O advogado de defesa, Maurício Rasslam, fez um acordo de “não persecução penal”, homologado na justiça nesta sexta-feira (4).

Com isso, o empresário terá de pagar uma multa para uma instituição da cidade e ainda terá que fazer prestação de serviço comunitário. O valor não foi divulgado.

A queima de pneus no Trevo da bandeira ocorreu no dia 18 de novembro. Um grupo de homens chegou ao local em uma carreta, atirou pneus no chão e em seguida colocou fogo. Motorista de um veículo Uno que passava pelo local tentou furar a barricada e teve o carro incendiado.

O empresário, antes de ocorrer o ato, postou em um grupo de whatsApp que “já estava no local e sozinho”. O ato foi agendado pelas redes sociais.

No dia 20 de janeiro, a Polícia Federal desencadeou a segunda fase da Operação, que buscou encontrar os responsáveis pelas manifestações antidemocráticas. Foram cumpridos três mandados de prisão, entre eles do empresário.

Com o acordo com o MPF, Rozim ganhou liberdade. Ele estava detido na Penitenciária Estadual de Dourados (PED).

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