MS conquista o 10 º lugar no país em acompanhamento de saúde do Público Bolsa Família

Os resultados ainda não foram analisados, mas o índice de acompanhamento de Mato Grosso do Sul já é algo para se comemorar.

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Mato Grosso do Sul foi o estado com a maior cobertura de acompanhamento das condicionalidades da saúde do Público Bolsa Família (PBF) na região Centro-Oeste, no primeiro semestre de 2019, conforme levantamento da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS), do Governo Federal.

Das 261.658 mil pessoas cadastradas, o Estado acompanhou 203.536 mil, um total de 77,78% do público. A média nacional foi de 75,5%.

De acordo com a Gerência Estadual de Alimentação e Nutrição (GEAN) da Secretaria de Estado de Saúde (SES), o Estado ficou também em 10º lugar no ranking dos 27 estados do país. Conforme o nutricionista da SES, Anderson Holsbach, os bons índices refletem o trabalho da equipe e a nova metodologia utilizada para fazer o acompanhamento do PBF.

“Isso reflete o nosso trabalho de treinamento, formação e capacitação realizada com os profissionais da saúde que fazem a avaliação nutricional do Público Bolsa Família”, disse ele.

A condicionalidade se refere à qualidade do acesso aos serviços de saúde e tem como objetivo contribuir para a ruptura do ciclo de pobreza entre as gerações, por meio do estímulo ao acesso aos direitos básicos, dentre eles a saúde.

Anderson explica que no acompanhamento dessas condicionalidades a família que faz parte do Programa Bolsa Família vai até a uma Unidade Básica de Saúde (UBS), onde passa por uma avaliação do estado nutricional. Nessa triagem são avaliados o peso, altura, vacinação, pré-natal e outros dados importantes que vão refletir o acesso aos serviços de saúde. "Isso nos permite ter um diagnóstico nutricional".

Os resultados ainda não foram analisados, mas o índice de acompanhamento de Mato Grosso do Sul já é algo para se comemorar, segundo Anderson. "Ainda não fizemos o diagnóstico do resultado, mas cada 1% conquistado é uma vitória", disse.

As dificuldades na dinâmica do trabalho, segundo Anderson, se dá devido a localização dos indivíduos. "Ainda temos muitas dificuldades com pessoas que mudam de endereço, que deixam de ir nas avaliações, etc. Isso compromete o nosso trabalho. Se não fossem esses entraves, o índice poderia ser melhor", comentou.

Na SES, à frente da avaliação do PBF na Saúde e de Alimentação e Nutrição, estiveram a gerente do programa, Maria Aparecida de Almeida Cruz, o nutricionista Anderson Holsbach e o técnico de Sistemas de Informação, Eduardo Malheiros.

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