Policiais militares salvam idosa cadeirante atacada por abelhas

Policiais Militares foram aplaudidos por heroísmo no distrito de Sanga Puitã, município de Ponta Porã, na região de fronteira com o Paraguai, após salvarem a vida de uma idosa cadeirante atacada por abelhas.

O fato foi registrado na tarde de terça-feira, dia 08 de janeiro, quando um homem pediu auxílio no Grupamento da Polícia Militar do distrito e relatou que estava roçando um terreno próximo dali e, sem perceber, passou com o trator por cima de uma colmeia de abelhas emomentos depois percebeu que as abelhas começaram a sair da colmeia e o atacar.

Diante do ataque, ele abandonou o trator e saiu correndo a pé em busca de socorro, chegando até à sede da Polícia Militar em Sanga Puitã para pedir apoio, pois percebeu que na residência ao lado de onde trabalhava haviam algumas pessoas que também foram atacadas pelas abelhas.

Segundo o site Porã News, o homem relatou também, que na residência havia uma mulher cadeirante que não havia conseguido sair do local. Após ouvirem os relatos do comunicante, os militares entraram em contato com o Corpo de Bombeiros de Ponta Porã e informaram o ocorrido. Em seguida, foram até o local mencionado pelo comunicante e localizaram a cadeirante, posteriormente identificada como L.G. (81), que estava desacordada devido ao ataque das abelhas.

Sem medir esforços, os policiais desceram da viatura e foram em direção à vítima, abraçando-a e carregando-a até a viatura policial, retirando-a rapidamente do local, pois a equipe policial também já estava sob o ataque das abelhas.

A idosa foi encaminhada para o Hospital Regional de Ponta Porã para atendimento médico. Ao ser entregue no hospital, a vítima ainda estava desacordada, pois sofrera inúmeras picadas das abelhas, entrando em estado de choque anafilático (reação alérgica que surge em poucos segundos e pode levar à morte).

Rapidamente a equipe médica atendeu a vítima, sendo entubada e medicada. A equipe policial sofreu diversas picadas das abelhas na região do pescoço, orelha, braços, cabeça e mãos.

Além da vítima e dos policiais, várias outras pessoas procuraram o hospital através de meios próprios, buscando atendimento devido ao ataque das abelhas.

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