O julgamento aconteceu entre o final da tarde e início desta noite, no Rio de Janeiro (RJ). O time era acusado de ter usado o jogador Bahia (Luis Claudio Lima Conceição) irregularmente.
Bahia entrou em aos 44 minutos do segundo tempo, no jogo de ida em Naviraí, que terminou com a derrota dos donos da casa por 1 a 0 para o Paysandu. Na volta, em Belém (PA), o Naviraiense eliminou os paraense ao vencer por 2 a 0.O contrato de Bahia havia terminado no dia 7 de maio, sendo que o primeiro duelo contra o Paysandu aconteceu no dia 8 e o segundo no dia 15, quando ele também foi relacionado para a partida, mas não entrou em campo.
Como no BID (Boletim Informativo Desportivo) o atleta estava sem clube, ele foi levado denunciado como irregular, seguindo regulamento da Copa do Brasil, e o Naviraiense passou a correr de eliminação, já que a pontuação do Paysandu (3 pontos) seria dobrada.Já a defesa do Jacaré do Conesul, feita pelos advogados João Zanforlin (que já advogou pelo Corinthians) e o deputado estadual Marquinhos Trad, usaram o código desportivo que rege as competições da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
Conforme o artigo 41, após vencido o contrato, o clube tem até 15 dias para fazer a renovação do mesmo, sem que haja prejuízo de perda de pontos ou demais punições. No caso, houve divergências de interpretações do regulamento da competição com o código desportivo, que o julgamento de hoje mostrou que o STJD tende a levar como supremo o código da CBF.
Anteriormente ao julgamento, o deputado Marquinhos Trad já havia dito que estava tranquilo quanto a situação do clube. Já depois do, ele se mostrou satisfeito com o resultado. |Estou muito contente por ter representado o Estado. Fiz questão de defender o Naviraiense por isso|, contou.
Porém, o caso ainda pode tomar outro rumo, já que não está encerrado. De acordo com Trad, o advogado que representou o Paysandu no julgamento afirmou que pretende recorrer da decisão no tribunal pleno do STJD.
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