Dados do MINISTÉRIO DA SAÚDE revelam que o comportamento de risco vem impedindo o Brasil de avançar no combate às infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Chama a atenção a alta taxa de detecção pelo vírus da aids (HIV) entre o público de 15 a 73 anos no município de Ivinhema, o aumento da sífilis, gonorreia, gardnerella, Condiloma acuminado e a contínua transmissão das hepatites virais.
Para informar principalmente o público jovem sobre os riscos e consequências de contrair uma IST, o Governo Federal lançou a campanha “Usar camisinha é uma responsa de todos”.
Diferente de outros anos em que o foco foi a prevenção do HIV/aids, neste ano, a ação apresenta um novo conceito voltado para a prevenção de todas as infecções transmitidas por contato sexual, conscientizando a população que o preservativo deve ser constante, ou seja, o ano inteiro, antes só era uma campanha anual, agora a população tem que ser lembrada periodicamente, para não cair no esquecimento.
De acordo com o Ministério da Saúde, a idéia é ampliar o acesso às informações sobre esse tema, inclusive sobre as conseqüências trazidas pelas ISTs, para que os jovens possam tomar decisões mais assertivas na condução da prática sexual, ou seja, protegida contra doenças. Abrir mão do uso do preservativo nas relações sexuais pode expor a pessoa, bem como com quem ela se relaciona, a infecções sexualmente transmissíveis.
A camisinha, distribuída gratuitamente nas unidades de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), é a forma mais simples e eficaz de se proteger não só do HIV/aids, mas, também, da sífilis, da gonorréia, de hepatites virais e até do zika vírus, além de evitar uma gravidez não planejada.
As infecções transmitidas por relação sexual são causadas por mais de 30 vírus e bactérias através do contato, sem o uso de camisinha, com uma pessoa que esteja infectada. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), todos os dias ocorrem 1 milhão de novas infecções. Doenças antigas, que remontam à Idade Média, como a sífilis, por exemplo, ainda hoje pode ser consideradas uma epidemia pela falta de proteção adequada.
Dentre as ações, estão a Intensificação da testagem rápida de HIV nos postos de saúde para população em geral (postos de saúde e maternidade), entrega de preservativo masculino e feminino, realização de exames durante o pré-natal (no caso da mulher), profilaxia e pós-exposição ao HIV. Como pode-se observar no quadro abaixo, em 2020 o município de Ivinhema diagnosticou 09 casos novos de HIV.
Por isso chama atenção aos cuidados e informa que qualquer cidadão pode retirar seu preservativo nas unidades básicas, hospital municipal e Centro de Especialidades médicas, bem como, realizar o teste rápido para Sífilis, HIV e Hepatites virais nas Unidades Básicas de Saúde (postos de saúde), sem necessidade de pedido médico.
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